quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Um anjo doente e seu cachorro vira-lata.

Quero te mastigar em pedaço,
sedento de amor como um cão no cio,
já sei de cor teus traços,
lamber tuas lágrimas borrando tua áurea azul anil.
Te despir com o olhar,
andando na calçada,
te esperando na cadeira do alpendre de pernas cruzadas,
ansioso pra gente trepar.
Olho no olho, umbigo com umbigo,
o gosto da tua língua,
lá fora a Lua sozinha míngua,
e aqui dentro você transando comigo.
Saudando sempre á Xangô,
num misticismo sem nexo,
beijando teu sexo,
sempre dentro do teu corpo. Kaô.

Fui ali e não voltei. (A culpa é dos outros)

Não quero que por mim você chore,
te quero sempre jovem e formosa,
continue sempre assim, vai me provoque,
me conte seus desejos seja sempre vaidosa.
Mecha com minha imaginação,
te quero adolescente,
teu corpo virgem sobre meu corpo deficiente,
cante comigo um samba do Jorge Aragão.
Faça de mim teu menino e você será minha menina,
ouvi dizer que o amor não tem idade,
ta foda segurar essa vontade,
todas as noites durmo com teu nome na boca Katarina.
Deve ser loucura essa vontade de você,
um amor assim tão inesperado,
logo eu que me julgava tão malandreado,
fui dominado por um amor tão novo sem percebe.
Tive tantas mulheres maduras,
tantos corpos de aluguel,
tantos poemas libertinos do Manuel,
pra experimentar agora tua fruta pura.

Me fala um negócio Brigite.

Agora é você que conduz meus passos,
é o brilhos dos teus olhos que me indica o  caminho,
queria tanto o teu carinho,
tua boca na minha boca, teus abraços.

Seria capaz de fazer uma loucura pra você ser minha,
seria teu brinquedo,
por você nada me daria medo,
e de fantasias você seria minha rainha.

A razão de toda as loucuras que eu vivi,
inspiração de poesias,
sonhos e melodias,
e quando meus amigos me perguntarem quem é ela, eu direi teu nome Anahy.

Beijaria a tatuagem no seu tornozelo esquerdo do infinito,
beijaria tuas mãos, teus pés, tua panturrilha,
beijaria o rosto da tua filha,
beijaria teu ouvido, teu peito direito e teu umbigo.

Faria do teu sorriso meu abrigo,
plantaria nos teus dentes meu jardim,
pra você passar a vida sorrindo pra mim
e todas as noites dormir comigo.


Jhon Dillinger.

Não tenho medo de amar,
nem dos sintomas, da dor,
eu quero é morrer de amor,
sufocado, apaixonado, com falta de ar.
No amor nunca perco a esperança,
gosto de amar no pecado,
transar a tarde com a minha vó dormindo no quarto ao lado,
amar desconhecidas que nem criança.
Amar várias mulheres ao mesmo tempo,
com a mesma intensidade,
amar nádegas em movimento,
e nas adolescentes amar a virgindade.
Se apaixonar pelas bocas,
pelos cheiros,
ficar sempre perto do desespero,
e das amantes loucas.
Amar a Anahy,
amar a Katarina,
amar todas as meninas,
amar a Aline que é uma mulher que eu nunca vi.
Se perder nos seios das pretinhas da cor da noite,
se entregar ao sofrimento,
se desesperar como namorado  ciumento,
amar é gozar na hora do açoite.
Amar como Maria Bonita amou Lampião,
como Pedro Bala amou Dora,
o importante é amar e quando te faltar opção,
ame uma puta ou uma nora.