sábado, 9 de novembro de 2013

Não sou igual você.

Eu não quero a divina salvação,
nem seus perfumes caros e suas roupas de marca,
nem sua mesa farta,
eu quero a atitude e coragem de Virgulino Lampião.

Eu to cagando  e andando pra sua conta no banco,
pra sua casa com piscina,
e pra sua filha Richthofen  assassina,
prefiro ficar na margem sempre no canto.

Eu não quero suas drogas sintéticas,
nem seus corpos sarados,
talvez eu até trepe com suas  esposas patéticas,
e venda crack pros seus filhos viciados.

Quero cagar no seu tapete novo,
roubar seu carro mais potente,
e no final da sua vida eu te veja impotente,
pra eu comer sua mulher de novo.


Outro poema pra Ingrid.

To apaixonado em você garota,
mudei até a minha poesia,
não escrevo nem pratico mais putaria,
só  penso em você não desejo outra.

Não sei  o que acontece comigo,
desde aquele dia que eu te vi perto da catedral,
quis plantar minha semente no teu umbigo,
perdi a necessidade de sexo casual.

Você Ingrid fez nascer sentimento,
mineira eu preciso sentir seu cheiro,
escutar tua voz numa manha de fevereiro,
beijar tua coxa esquerda com um samba do Nelson Sargento.

Pintar um quadro exaltando teus seios,
ter a coragem de um Boundurant,
pra te dizer que meu  coração é bom mas minha mente é a vilã,
e te olhar pelada no meu banheiro.