quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Simpatias, feitiços e mandingas.

Se necessário eu vou numa macumba,
mando fazer um feitiço,
só pra chorar teu choro e sorrir  teu riso,
e ser o dono do teu corpo e da tua bunda.
Se necessário eu te dou meu rim,
ou uma mão, ou um dedo,
ficar sem você é meu único medo,
tudo em você é a definição de belo pra mim..
Se necessário eu ajoelho no congá,
pra morrer nos teus olhos castanhos,
e na sua saliva conhecer seu gosto estranho,
toda sexta-feira visto branco pra agradecer a Oxalá.
Se necessário eu compro uma linda fita amarela,
faço uma simpatia,
de oferenda ofereço minha poesia,
e na fita terá teu nome bordado. Rafaela.


terça-feira, 29 de outubro de 2013

Sonhei com a Larissa essa noite.

Essa noite sonhei com você,
estávamos no seu carro dentro de um prédio abandonado,
eu beijava seu pescoço enquanto você fumava um baseado,
passava a mão no teu peito sem querer.

Como sempre você estava linda,
me comia com seus olhos pretos,
eu cochichava no teu ouvido um samba do Almir Guineto,
eu sempre soube que todo amor um dia finda.

Hoje de você só me resta o sonho,
as lembranças passadas,
como eram boas as nossas gargalhadas,
e a esperança de outro romance que outro dia eu ainda te proponho.

Te devo ainda muitos perdões,
talvez você volte ou talvez nunca mais,
talvez na palma da tua mão esteja minha paz,
e eu te mande flores e te dedique canções.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Brincadeira de criança

Eu devia ter uns 9 anos foi logo depois que meus pais se divorciaram, eu fiquei morando com meu pai e minha irmã foi com minha mãe. Em frente a minha casa moravam o Tonho e a Tiana eles eram um casal simpático com duas filhas e um filho, depois do divorcio eles se sensibilizaram a ajudar meu pai a cuidar de mim. A mais velha devia ter uns 15 anos era também a mais gostosa se chama Valesca e tinha a Raíssa também que devia ter uns 13 anos e já tinha um corpo lindo.
Uma tarde eu estava deitado no chão da casa delas, não saia da casa do Tião, a  Valesca deitou do meu lado. Eu com 9 anos era malicioso como uma puta e nunca me neguei aos prazeres da carne, desde criança.
Eu já andava espiando ela tomar banho, trocar de roupa e tinha até roubado uma calcinha dela e ela sabia.
Pulei em cima dela tentando segurar seus braços, deixando minhas mãos escorregar pros seus peitos que já eram firmes e volumosos, fui descendo minha mão de criança pra sua "perereca. Ela ria e  fingia não estar entendo o que tava acontecendo ali, puxei seu short de cotom para baixo a calcinha veio junto. E  lá estava eu sem saber o que fazer não tinha pelos no saco e meu pinto duro devia ser do tamanho do dedo mindinho dela, então ela me olhou e disse:
- Lambe.
Eu lambi aquela xoxota molhada e peluda como um cachorro, ela me conduzia e me orientava foi a primeira vez que eu ouvi a palavra clitóris ela botava o dedo em cima e sussurrava:
- Lambe aqui ó.
Eu lambia e a ideia dela estar gostando daquilo era mais prazeroso pra mim do que pra ela. Tirei sua camiseta e o sutiã seus seios pularam para fora eu brinquei com eles.
De  certo modo eu sabia que aquilo era "proibido" e que se o Tonho nos pegasse aquela hora acho que seria capaz de  dar uma surra em nós dois e contaria pro meu pai, seria uma tremenda confusão. Eu já  tinha noção do que era certo e errado e na minha cabeça de criança (maliciosa) aquilo não era errado pois estava sendo bom para ambas as partes, sigo essa linha de pensamento até hoje. Sentir prazer não é errado o importante é gozar e que se foda o resto.
 Mais ou menos uns 2 meses depois ela arrumou um namorado que ia de  moto na casa dela. Ela não quis mais brincar comigo.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Rafaela.

Vem pra mim morena,
vem pros meus beijos e carícias de amor,
sambe pra mim, não é necessário pudor,
seja minha nova inspiração minha pequena.
Estou te querendo de presente,
você que samba tão bonitinho,
minha paixão mais recente,
por  você eu mudo meu caminho.
Vem pra saciar a minha sede,
pra fazer nascer novos poemas,
vem pra ficar uma eternidade morena,
mostre que a cor da tua pele transcende.
Eu não tenho muito pra te oferecer,
mas eu te quero tanto perto de mim,
despertou em mim uma fonte de amor sem fim,
um sentimento louco que não para de crescer.
Você não tem ideia do que estou disposto,
não consigo te esquece,
já decorei todas as feições do teu rosto,
todo amor que eu guardei foi pra você.
Corro o risco de você não me querer,
desde já te entrego esse poema Rafaela,
e pode ter certeza que pra Oxum acenderei uma vela,
pois coração de poeta foi feito pra sofrer.

Não existe desespero no corredor da morte..








Ela nunca havia chupado meu pau dizia que tinha nojo. Era uma quarta-feira de manha na noite anterior tinha combinado pela internet dela matar aula e vir pra minha casa, como sempre ela esperava meu pai sair pra trabalhar e entrava pelo fundo ela já conhecia a empregada. Eu tinha armado um verdadeiro esquema, ela chegava as 8:30 e ia embora la pelas 11:30. Ela chegou eu já tava sentado numa poltrona no meu quarto.
- Oi gato.
-E ai nega.
Estava fazendo fono quatro vezes por dia tava falando bem.
Ela sentou no meu colo e nos beijamos um tempo. Ela disse no meu ouvido.
-Hoje eu vou fazer aquilo. _ e sorriu.
- Vai deixar eu por no teu cu? perguntei
Ela riu alto- Não seu louco tarado, hoje eu vou chupar teu pau.
Ela tinha 17 anos era bonita, tinha lindas pernas, peito pequeno e bunda grande era pouco maior que eu. Negra do cabelo alisado. Eu tinha 26 anos não trabalhava, não tinha o ensino médio completo, algumas passagens pela polícia e várias sequelas por causa de uma tentativa de suicídio fracassada mãos tortas, fala enrolada e dificuldade para andar. Um monte de bosta.
Enquanto ela beijava a cabeça do meu pau eu me perguntava como eu consigo? Eu nunca fui muito bonito nem muito feio, tinha várias tatuagens e meu pau era normal também no entanto nunca  me falto mulher. Que bom.
Sua boca era grande boca de negro eu achava ela bem gostosa:
- Vem cá me da um beijo.
Tive vontade de dizer que amava ela, mesmo não amando, bom naquela hora eu amava ela e o mundo.
Ela ficou de pé na minha frente sem sutiã só de calcinha, eu continuava sentado na poltrona com a cueca nos meus pés, fui abaixando sua calcinha lentamente.
- Vira de costas pra mim e põe a mão no chão.
Ela obedeceu. Comecei a lamber seu cu, ela gemia baixinho. Ela me deu a mão e fomos pra minha cama. Eu caprichava no seu clitóris dando umas mordidinhas de leve minha cara ficou toda lambuzada cheirando a buceta.
- Me come. Ela pediu.
Ficamos trepando até 11 horas pedi pra ela acender um baseado pra mim e fumei, ela não fumava.
- Se você não fosse tão filho da puta a gente podia até namorar.
-Tá bom assim negona. Disse eu.
-Filho da puta.
Me deu um beijo e sorriu pra mim. Foi embora.
Fiquei deitado  na cama até meu pai chegar pro almoço.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Kaô!


Escutando a Clara cantando juízo final,
meu peito se abre como uma flor,
imploro a Xangô um novo amor,
peço a Ele uma morena fogosa e sensual.
Faço a saudação e tenho cuidado com meu pedido,
Kaô Kabiecilê Xangô meu rei, meu senhor,
sempre peço mulher á Ele e sempre sou atendido,
como Badden e Vinicius disseram amar é morrer de dor.
E de fato eu sempre morro,
uma morte violenta e feliz,
pra nascer de novo deixo minha raiz,
morrer sorrindo sem pedir socorro.
E amanheço agradecendo,
desejando outra paixão,
a negra mais bela outra vez entrego meu coração,
pra chorar e nascer e viver morrendo.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Meu pai

Meu pai é tudo que pisca,
é tudo que se doa,
meu pai é minha parte boa,
é tudo que nunca se arrisca.
Meu pai é tudo que tosse,
é tudo que ama,
é aquele que deita no chão pra eu dormir na cama,
meu pai é tudo que cospe.
Meu pai é tudo que lamenta,
meu pai não tem vaidade,
meu pai sempre diz a verdade,
esta sempre do meu lado, nunca se ausenta.
Meu pai é tudo que é honesto,
é mais forte do que parece,
não pareço nada com ele pois eu não presto,
meu pai faz da reclamação sua prece.
Meu pai é tudo que é sozinho,
nunca se corrompe mesmo embriagado,
nunca mais fumamos um fininho,
meu pai as vezes chora um choro calejado.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Declarações indecentes pra uma mineira.

Hoje pensei em te dedicar um verso,
em dizer coisas bonitas no teu ouvido,
hoje desejei conhecer o sabor do teu sexo,
e escutar um samba antigo.
Hoje pensei em você o dia inteiro,
em cheirar teu cabelo liso,
e sorrir com o teu sorriso,
ah mineira hoje eu quis ser o teu primeiro.
Hoje eu quis te contar todas as merdas que eu já fiz
quis beijar tua boca e tocar no teu peito,
e apertar você, fazer amor de tudo quanto é jeito,
 morder tua coxa e te fazer feliz.
Hoje quis ser teu namorado,
te amar um ano inteiro ou até mais,
sentir saudade e sem você perder a paz,
é mineira estou completamente apaixonado.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Neurose explícita.


Sigo delirando, despreocupado,
com o coração vazio e de pinto duro,
farto das putas, farto de toda essa verdade, entediado,
sempre vadio, vagabundo, sempre sujo.
De peito aberto, peito molestado,
sozinho as 2 da manha de uma sexta-feira,
como um Exu da noite sou soldado,
incapaz de abrir a porta da sala e andar por ai de bobeira.
Sem arrependimentos, sem moral,
mal-caráter, dissimulado. Sim eu sou o vilão,
fedendo á poesia marginal,
fornicar com a costela de Adão.
Suportando a minha parte,
sem a sorte de Judas,
passos lentos transformando bosta em arte,
enfeitiçado pelo rebolado das bundas.
Afogado num copo de café,
enforcado com um cadarço,
ferido pelos olhos de uma mulher,
morto de amor de março a março.