segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Poema pra uma minera..


Esse poema é teu minera,
junto dele te entrego todo o meu amor,
ó pretinha se você soubesse como admiro essa tua cor,
esses teus olhos de mulher faceira.
É minera estou desesperadamente apaixonado por você,
e não é dessas paixões passageiras não,
não se trata de uma simples paixão de verão,
te vi perto de uma catedral e me apaixonei sem te conhece.
Já imagino você dizendo com a voz macia que eu sou teu tudo,
que você é só minha e de mais ninguém,
eu amaria somente você também,
seu sorriso se tornaria meu adubo.
Esse poema é teu Ingrid,
quero que saiba que é você minha musa inspiradora,
que é você que eu procurei até agora,
e que sem você minha consciência me agride.
Amanha vou acender uma vela,
e pedirei á Oxum numa singela oração,
que seja você minha única inspiração,
lhe darei um bombom e uma rosa amarela.

Começo de primavera.

Era um sábado de uma tarde quente de começo de primavera,
ela estava linda de camiseta cavada da Gaviões da Fiel,
por um momento pensei ter morrido e estar no céu,
me fez perder a noção de onde estava e quem eu era.

Tive certeza absoluta que Deus existia quando vi a nega sambar,
como era bonita aquela pretinha,
óculos escuro no rosto, quis que ela fosse minha,
pequena, coxa torneada, aparelho nos dentes era um convite para amar.

Ela era um poema na terra,
um sonho bom de madrugada,
uma alegria inesperada,
que deixou no meu peito uma enorme cratera.

Amei ela de longe mas intensamente,
tentando desvendar seu corpo, seus traços,
examinando cada movimento seu minunciosamente,
desejando que um dia ela fizesse seu ninho nos meus braços.