quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Minha nova namorada conhaque com samba, amor e sem rima.

Era uma quarta-feira dia de Xangô o orixá
que eu mais gosto.
Ela chegou até mim e porra que linda que
ela é. Disse você é linda ela respondeu: Não vou te beijar você é um puto. Eu ri
e aceitei.
 Ela bebia conhaque e tinha a boca duma negra. Que mulher.
Ela gostava de Cazuza, dos meus poemas, era careca, peitos pequenos, bunda bonita, não conhecia Nelson Rodrigues, hálito de conhaque, pele
branca, boca de negra e era sincera.
Confesso que
me
apaixonei
pela boca
e
pela
sinceridade.
Merda to apaixonado por essa menina. Ela me disse que tinha ido ao
ginecologista aquela tarde e esqueceu de se raspar e que um ex tinha
tinha traído ela
com outro
homem e
 eu
tava puto
porque o
Corinthians
tava perdendo.
Nós ríamos um da cara do outro ela me xingava de puto,
cafajeste eu pedia pra ela me dar um beijo na boca ela dizia:
    - Sou exclusiva e você é um puto, eu não suportaria outra traição.
Eu lambi seu braço, suas costas, sua nunca, sua coxa e
cheirei seu sovaco.
No final eu pedi ela em namoro, eu sei que me precipitei
mas
foda-se
um mulher com uma boca daquela ali  do meu lado
careca
bebendo conhaque
era um convite dos Deuses para o divino amor. Ela me pediu
pra não trair ela
com mulher nenhuma
eu
aceitei.
Nós nos beijamos e nos acariciamos ela foi embora umas 4 da manha, eu dormi e pensei que fosse um sonho mas ai
acordei com gosto
de conhaque
na
boca
e
sorri.