sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Minha Mulher Filha de Iansã.

Miro teu corpo despido
entregue a mim
te olho com olhar insolente
pronto pro teu choro
sem motivo aparente
juntando suas carícias
suas mentiras
suas verdades
beijando a mesma boca
durante 7 meses ininterruptos
um romance conturbado
de vésperas passadas
orgasmos desesperados
histórias mal contadas
nos alimentando do mesmo amor
espiando suas vaidades
suas coxas de mulher verão
anunciam meus sonhos de temporal
onde não existe sofrimento
tira essa roupa e vem pra minha cama.