quinta-feira, 6 de março de 2014

Um mês sem putaria.

E ela foi a primeira,
que eu amei no carnaval,
esse amor não acabou na quarta-feira,
quando o amor é puro não faz mal.

Eu beijei ela sem fantasia,
escutando Paulinho da Viola de madrugada,
ela me beijou embriagada,
com ela não é necessário alegoria.

Com ela eu não preciso de outra,
seu hálito etílico me satisfaz,
no sabor da sua xoxota esta minha paz,
quero ela sempre sem roupa.

Quando olho dentro do olho dela,
seu olho esta sempre nu,
é como olhar pro céu azul,
tudo que ela faz vira primavera.

Toda vez que ela chupa meu pau,
ou quando eu lambo aquele umbigo,
até quando ela briga  comigo,
me lembro que todo dia é carnaval.

Ela desfilou em mim,
fez meu coração despertar,
quem sou eu pra conseguir evitar,
e ela nem precisou de cuíca, repique e bandolim.

Cala a boca meu amor.

 No mesmo dia que a Amanda mordeu meu braço ela me disse com lágrimas nos olhos que eu nunca iria amar
ninguém, entre gritos e palavrões,
como eu odeio ver mulher chorar
ela soluçava e rogava pragas,
- Te odeio seu  filho da puta.
Eu evitava olhar em seus olhos e ensaiava palavras pra tentar acalma-la mas não saia nada de minha boca,
deveria ter feito
mais
fono.
A Amanda era uma morena bonita,
barriga, bunda e coxas de
academia,
meio precipitada e inexperiente,
eu nunca quis que ela me amasse
nem
nunca á
amei,
mas logo na primeira semana que ficamos juntos ela se confessou por mensagem "Te amo".
Te amo  era a última coisa que eu queria de
uma colegial.