segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Para Carol.

De todas ás meretrizes que transei,
você foi á que eu mais gostei.
Devia ser fato de que você nunca cobrava
e ás vezes até dizia que me amava.
Não sei o que aconteceu com a gente,
nos distanciamos até que o romance chegou ao fim,
acabou e assim seguimos em frente,
ás vezes me pergunto será que você ainda pensa em mim?

Sexta-feira á tarde.

E lá estava eu pela segunda vez na semana, cheirando, desvendando o seu intimo, aquele pote de mel entre ás coxas. Estávamos nus á janela  aberta um mormaço agradável nos induzia ao pecado. Nossas almas estavam despidas também, livres de culpa, de decência, de valores, livres de passado e futuro. Ao dispor do amor, dispostos á morrer de tanto trepar nós dois pelados no meu quarto. É nessas horas que fico mais perto de Deus, eu rezo metendo, agradeço á Xangô, eu vejo ás coisas como elas realmente são enxergo como uma águia de cima. Penso que esse final de semana será aniversario da minha vó e daqui á pouco meus tios chegariam e eu estava com uma nega gostosa com ás pernas reganhadas pra mim, esbocei um sorriso de canto de boca, pensei na briga que tive com minha mãe  e quis pedir desculpas e dizer o quanto eu á amo, pensei também se meu pai, meus tios e meu avô soubessem o que estava fazendo naquela hora, tentei imaginar a cara deles e soltei uma gargalhada baixinha para a moça não ouvir. Depois do meu "acidente" noto que todos são meio desacreditados de mim, deve ser por causa das sequelas.  E  eu mal conhecia aquela morena de pouco peito e muita bunda, olhos pequenos e á boca carnuda, tínhamos uma relação restrita ao sexo, sem á paranoia das relações convencionais, sem obrigações, sem ciumes, sem veadagens. Não existia romance fora do meu quarto, e o amor durava umas 3 ou 4 horas por semana. Assim seria melhor para ambas as partes. De repente no meio da minha infinitude de pensamentos á nega me olhou e com a boca mais gostosa do mundo pediu, -Vem nego. E eu fui...