sexta-feira, 4 de abril de 2014

Diarreia do destino.

Outra noite eu te perguntei se você não tava de saco cheio de cuidar de mim,
eu queria saber da onde vinha
esse teu jeito de se doar
sem
pedir nada em troca, já
que você poderia estar com qualquer outro cara com um pau maior que o meu, carro, grana, equilíbrio, um cara sem sequelas e sem limitações eu
queria entender
porque você tava pelada do meu lado.
É fato que desde os meus
quatorze
anos eu
sempre tive muitas mulheres, deve ser graças á Xangô
ou
ao meu
171
nervoso
mas nenhuma foi como você. Eu até te propus de você ficar com outros caras e eu com outras mulheres e você não quis,
e diz que você só quer a mim e a mais ninguém, diz que
quer casar e ter filhos e que só larga
de mim se eu
te trair. Ás vezes você me parece tão frágil, indefesa e
insegura e ao
mesmo tempo tão meiga e doce
e teus
beijos sempre tão quentes.
Eu adormeci convencido de que essa
porra
só pode ser amor.