domingo, 1 de dezembro de 2013

Segundas intensões nas redes-sociais

No chat de uma rede-social ela me disse:
- Oi  tudo bem?
Eu com minha delicadeza medieval respondi:
- Te conheço?
- Eu te vi numa festa outro dia você tava de cadeira de rodas, tava eu e minha mãe do lado da tua mesa e você até comprimento minha mãe. Lembra?
Mas é lógico que eu me lembrava a mãe dela era uma morena muito gostosa que não parava de me olhar.
Eu até bati uma punheta pensando nela no mesmo dia.
Respondi:
- Ah lembro sim e ai tudo bem?
Quase perguntei se a mãe dela era solteira, mas resolvi ir com calma.
- Tudo bem e você?
- Tranquilo. Eu menti eu tava puto da vida, puto porque a maconha era ruim, as prostitutas eram feias e o Corinthians só empatava ou  perdia. Mas quem se importava?
Ela me perguntou se eu andava porque ela me viu em pé, eu disse que andava só com um andador que nem um idoso ela riu. - KKKK.
Ela não perguntou o que tinha acontecido comigo era melhor assim, seria desagradável eu contar:
- Ah eu enchi o cu de cocaína e tentei o suicídio me enforquei no meu quarto quando eu tinha 22 anos.
Não queria muita intimidade, afinal de contas eu queria comer a mãe dela. Poderia ser seu padastro.
 Conversamos uma hora mais ou menos até eu perguntar sobre a mãe dela , joguei uma indireta:
- Nossa eu pensei que vocês fossem amigas ou irmãs.
Ela riu ( KKKKKKKKKKKK)) e respondeu:
- Acha é minha mãe ou.
- Hum e o que ela faz?
- Nada ela cuida  da casa.
Eu insisti:
- Não vi seu pai. Eles são separados?
- Imagina. Não não. Ele estava fora da cidade.
Meus planos foram por água abaixo, só faltava eu perguntar se ele fazia ela feliz ou se ele a satisfazia:
- Ou seu pai come a sua mãe todos os dias?
Ou então:
- Sua mãe é fiel?
 Não perguntei.