terça-feira, 10 de junho de 2014

Lúcia Helena A Boêmia.

Aquele jeitinho de andar
passos rápidos e curtos
espinha ereta
que vontade que eu tenho de me esconder dentro daqueles olhinhos
e nunca mais sair
essa merda de amor
não era nada aquilo que eu achei que era
muito menos o que eu sentia ser amor
é uma parada única e imensa
é tipo a porra de um tsunami
eu aproveito
gozo
e deito
naquele corpo 
de mulher.

Um Abril.

Dia após dia eu te descubro mais
vou pouco a pouco desvendando teu céu
os caminhos que o labirinto do teu corpo esconde
sinais que teu ventre me da
palavras que escondem na sua boca
me acorrento no seu calcanhar
amadureço nos teu seios
provo teu temperamento difícil
sua raiz nordestina
escondo meu mal de baixo do teu tapete
perpetuo a palavra amor toda vez que cê goza
e permaneço na tua pele