sexta-feira, 26 de julho de 2013

Emannuela.

Eu escutando jazz, minha cabeça não para um segundo,
agora ela já invade meus poemas,
Charlie Parker deixa minha alma mais serena,
já não ah como voltar atrás, ela é parte do meu mundo.
Não entendo como isso pode acontecer,
me apaixonar por uma mulher desconhecida,
uma mulher que eu nunca  vi na vida,
levo ela no pensamento do amanhecer ao anoitecer.
Imagino ela completamente nua,
imagino tua voz, teu cheiro, teu sorriso,
 imagino ela no meu colo, teu cabelo liso,
imagino teu abraço, imagino sexo na rua.
Miles Davis fala aos meus ouvidos. É ela,
 será nela que encontrarei o amor puro?
será ela que fara eu achar o que procuro?
seu nome é perfeito pra minha poesia. Emannuela.
Corro o risco dela não gostar de mim,
não sou inseguro, prefiro arriscar do que não tentar,
eu como filho de Xangô quero é morrer de tanto amar,
não tem como negar, daqui á pouco essa paixão não terá mais fim.
Nina Simone grita pra mim. Ame-a como se fosse á tua primeira,
tenho vontade de viver ao seu lado,
o mais perto que chego dela é pelo retrato,
essa preta tá fazendo eu perder á estribeira...

Emannuela

Como eu gostaria de conhecer aquela mulher,
beijar  aquela boca, degustar aquele sabor,
de trata-la com todo carinho que uma mulher requer,
de me esquecer naqueles seios, naquela cor.

Mesmo sem nunca ter sentido seu cheiro,
sei que sou ligado á ela,
e cresce o desejo de ama-la como se fosse o primeiro,
pelo menos seu nome já sei. Emannuela.

É ela á culpada da minha insônia, das noites em claro,
é ela minha musa, á dona da minha poesia,
e meu peito se torna uma nascente de um sentimento raro,
e sem ela iria valer menos que uma garrafa suja e vazia.

Agora já me vejo distante da lucidez e da razão,
estou perdido nos olhos daquela que pra mim é de todas á mais bela,
quero que todos saibam que estou apaixonado por uma desconhecida que se chama Emannuela,
hoje tenho á certeza que por causa dela nada foi em vão...