segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Só observo.





Eu ainda me lembro de como você se retorcia,
de prazer quando eu lambia sua buceta,
como um gato,
quando eu esfregava a cara na sua xoxota sempre úmida,
e colocava meu dedo indicador no seu cu.
E te xingava de vadia,
e você queria mais e mais,
e chupava meu pau como uma criança,
chupa um sorvete.
Eu nunca gostei de você,
mas o sexo sempre foi muito bom.
Toda vez que você gozava dava pra sentir,
sua vagina se contraindo e apertando meu pinto.
Éramos carne sobre carne,
sem sentimentos,
dois pervertidos num mundo paralelo,
ligados única e exclusivamente pela casualidade,
com o intuito de gozar.
Mas ai sua mãe morreu, você mudou de cidade não nos vimos mais,
as vezes quando eu como a empregada e ela vai cansando penso em você,
pra conseguir gozar,
ou quando eu me masturbo também,
as vezes penso numa fisioterapeuta minha,
ou na mãe do meu vizinho,
que largou do marido e abandonou o filho,
pra ficar com um garoto,
da idade do filho.
Eu só observo.