quarta-feira, 4 de junho de 2014

Não Danço Tango.

É a poesia que teus olhos me inspira,
navego nesse oceano de glaucoma,
pra te traduzir em outro idioma,
você é a inspiração que todo poeta aspira.
Quero desfrutar desse teu amor,
deitado em minha cama,
comer tua boca, escutar teu sabor,
sonhar com teus seios de porcelana.
Traio meus infames desejos,
quando você não esta pego pesado na masturbação,
só pra receber em troca seus beijos,
abraçar teus lábios fervendo de paixão.
Confessar segredos na sua virilha,
expor seu ventre a madrugada,
te fazer uma filha,
minha mulher mal educada.
Possuir teu corpo brilhante,
desenhar garranchos em teu pescoço,
todo amor do mundo nunca é o bastante,
pro teu umbigo causar alvoroço.
Raspe nossa cabeça,
controle minha glicemia,
nunca me esqueça,
faça sexo por terapia.

               Para Jhenifer.