quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Meu castigo

Te amar é se suicidar com bala de festim,
é ser simpático com quem não  se conhece,
é ter um só pensamento e fazer do seu nome uma prece,
é decorar o formato do seu corpo, é se negar ao fim.

É desejar constantemente a companhia de você minha amada,
querer que manche todos as minhas roupas com seu batom,
e jurar amor eterno todas as noites de baixo do edredom,
e sofrer e chorar e pedir pro Orixá que seja  minha namorada.

É querer de presente sua calcinha,
e amar sobre tudo você. Beijar tua boca, tocar teu seio,
ser fiel até em sonho, transformar em bonito o que antes era feio,
fazer de você minha única mulher e rainha.

Dedicar a você todas as minhas poesias,
e que esse amor nunca acabe, que seja sempre imenso e tanto,
eu seria seu Dalí e você minha Gala, ás vezes rolaria um pranto,
pra você nunca sair de perto de mim pediria pra Ari uma simpatia.