quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Ventos Indecentes.

por mim
ela roeu seus dentes brancos de marfim
não tem verso que eu faça
que chegue a sua altura
não tem medida esse amor desgraçado
é o gosto da tua teta
o cheiro da tua boceta
os banhos quentes
beijos de feijão com arroz
o fim que sempre nos vigia
as brigas que não acabam mais
esse relacionamento sem paz
meus olhos no teu corpo
sempre te examinando
te medindo
e os seus olhos
tão carentes de amor
fartos de sexo
desmoronando em lágrimas
eu não sou bom em amar
mesmo te amando
só penso em transar
confundo amor com sexo
não me contento com teu pouco
te quero toda, inteira
queimado todo dia
seus boquetes ardentes
minha língua no teu cu de forma indecente
te provo que todo grande amor é sentimento decadente.