Quero te mastigar em pedaço,
sedento de amor como um cão no cio,
já sei de cor teus traços,
lamber tuas lágrimas borrando tua áurea azul anil.
Te despir com o olhar,
andando na calçada,
te esperando na cadeira do alpendre de pernas cruzadas,
ansioso pra gente trepar.
Olho no olho, umbigo com umbigo,
o gosto da tua língua,
lá fora a Lua sozinha míngua,
e aqui dentro você transando comigo.
Saudando sempre á Xangô,
num misticismo sem nexo,
beijando teu sexo,
sempre dentro do teu corpo. Kaô.
Nenhum comentário:
Postar um comentário