quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Jorginho Perdido nas Drogas.

espreguiço de malícia
acostumado a beijar a lona tantas vezes
que hoje gozo no olho do universo
sem sentir remorso
é meio-dia em algum trio elétrico
e alguém interrompe seu ciclo menstrual
todos bebem em velório de diabo
aqui continua o mesmo saco
ás vezes penso em te ligar
pra saber dos seus gatos
seus cachorros
esse sol trata bem da sua pele
novembro é desespero
há fogos de artifício toda vez que vejo a bunda daquela crioula
nossos sonhos ainda estão guardados numa caixa de tênis embaixo da cama
seus segredos de controle remoto
que ninguém percebe
só eu
minha alma ainda esta secando
esticada no varal da vida
porra você era tão bonita
te amar é morrer aos poucos
uma doença sem cura
fatal e silenciosa
aqui na Boa Vista sua presença me assombra
pelos mesmos bares que costumávamos ir

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