sexta-feira, 16 de setembro de 2016

Pau no Cu do Drummond.

por entre cores, ruas e luas
Jaqueline distorce minhas noites
com beijos calmos na minha boca torta
Jaqueline fez xixi na minha mão no banheiro de azulejos cor de rosa
e sorriu sem remorso meus fetiches
se o tempo parasse ás 4h da manhã eu estaria dentro de você
Jaqueline é um sonho de padaria
toda rabiscada enfeitando os lugares por onde passa
seu cheiro bom esquecido nos meus lençóis
fios do seu cabelo espalhados pelo piso branco
expondo todas as partes de seu corpo iluminado
queria contar de você pra Maria
ela diria que meu sangue é sujo
Jaqueline é um pôr do sol na janela do carro
linda com uma lata de cerveja na mão
do meu lado na minha cama ou num colchão jogado no chão
Jaqueline é uma estrela cadente nos meus braços
na realidade do gosto de seu sexo na minha língua
logo é carnaval nega

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