sexta-feira, 10 de junho de 2016

Dez Pras Quatro.

num pedaço de chão
seu riso frouxo
numa parte quente de minha mão
anunciando seus desastres pré menstruais
agora me ama
daqui á pouco já não ama mais
de blusinha e calcinha roxa
desliza sua alma inteira no meu pau mediano
eu lamento o md ruim da semana passada
e por não tocar samba nas rádios
me mostrou a hora de voltar
bem na hora de ir
eu também tava bêbado
mas auto-suficiente pra enfiar a cara no seu rabo
nas sombras quentes
sua boca é um enredo
um desmaio numa noite nova
se deus quiser eu morro cedo
caído na tentação do teu seio esquerdo
seu cheiro azedo eu reconheço
perdido noutra direção
longe
tão longe
agora me diga
quem precisa de razão pra viver?
assista sentada o apocalipse
vislumbrando um futuro brilhante
ao lado de seu noivo e de seu amante

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