quinta-feira, 24 de abril de 2014

Não se Planta Flor em Azulejo.

Minha nova namorada tem olhos inocentes,
ingênuos quase olhos
virgens de
criança,
ela tem um jeito de sorrir que faz brotar magnólias na palma da minha mão de poeta marginal,
e ela me conduz com os dedos.
Seu café faz nascer sonhos eróticos
com cheiro
de
rosas e seus planos enfeitam meu futuro,
suas cicatrizes são o mapa do meu coração que nunca teve um amor assim.
Eu percorro seu corpo sempre com
a língua,
 me esqueço coisas que só ela se lembra
adormeço na sua boca de
mulher madura e indefesa e
morro com o nariz dentro
do seu
ventre
úmido.
Minha namorada chegou com
meu pedaço que faltava e me completou que nem um jogo de quebra-cabeças,
ela diz que
me ama
e que não sabe mais viver sem mim e eu
me deixo levar,
me alimento do seu gozo nas madrugadas
de sexo
e ela esta sempre pronta e disposta a provar
que me ama.
Eu já sei de cor os caminhos do
corpo
da minha namorada,
seu ombro e braços queimados de Sol
seu pescoço fino
suas coxas macias
seu umbigo fundo e
seus pequenos seios,
seu hálito.
Ela me pedi um anel
eu lhe dou meu amor  e algumas poesias
e sempre
invado seu
lado da cama...

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