terça-feira, 26 de julho de 2016

Tio Didi.

Larissa tem o suíngue no olhar
e beija minha boca torta sem culpa
tetas esparramadas postas pra fora
sem pudores
insinua
sinuosa extrapola
negra enfeitada de cores primárias
comove meus vizinhos rebolando na calçada
Larissa celebra toda a sua indecência sexual
e trepa menstruada
frenética
exagera na cachaça
blefa com o céu
nos semáforos
com os sonhos
mas te amar pode ser indigesto
deixe meu dedo no seu reto
sorrindo e admitindo que eu não presto
decifrando minha fala
Larissa é um prisma colorido
boneca de porcelana pintada de marrom
no fim de tarde o sol se esconde atrás dos teus olhos

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