sábado, 5 de dezembro de 2015

Manhas Ateias.

te vi confusa
marquinhas de biquíni
sem blusa
resmungando seus amores
sentada na poltrona
pude ver seus olhos lúcidos
enquanto tirava o absorvente
pra gente transar
lamentando as manhas
abrindo a janela
convidando o dia
pra iluminar meu quarto
foi assim que te conheci
garota amanhecida
suspensa nos meus goles
de conhaque com guaraná
descanso meus desejos
na juventude do seu corpo
mas o amor é um negócio brutal
machuca a carne
murcha flores coloridas
de tesão
a herança do amor
é a dor
se não te amei
foi pra te preservar.

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