sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Mulheres, Ácido e Guaraná.

devo te dizer
das minhas folias
das bebedeiras em dias quentes
dos dramas românticos
poesia e alegoria
na tentativa de esconder meus vícios
o tempo desmanchando na janela
devo te confessar
os crimes
as brigas e as orgias
azulejos sintéticos
das almas drogadas nos banheiros libidinosos
as universitárias
o uísque nacional
a cocaína
a cadeira de rodas
 a particularidades dos infernos
no portão da minha casa
a cartela de anticoncepcionais
minha pena
é amena demais
mereço castigos sádicos
das armas brancas
do sangue na calçada
sempre tem uma Taís pra tentar me esfaquear.

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