sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Padê.

com a boca no seio
da mulher que amo
tento convencer os astros
que esse amor é válido
é também vingança
pra te ter de novo
dividir o mesmo lençol
e adormecer até meio dia
não me fale em sofrimento
que seu breve sorriso
dure pra sempre
na minha poesia
suja e encardida
que você morra atropelada por um caminhão
pra te ver desencarnar
feito uma cadela
seu rosto
encaixado no meu risco
desde quarta-feira
que te achei no escuro
perdida e faceira
e te fazer sentir outras dores
postas na minha prateleira
te fazer gozar
comendo seu cu
você é a oferenda mais bonita ao meu Exu.

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