odeia de graça
como uma cadela que da cria na praça
místico sorriso
esnoba minha decadência
de bruços me ameaça
esfrega meus erros na minha cara
inconsequente como eu
ensaia seus dramas
suas mentiras provincianas
sua pele pertence somente ao sol
que molda sua cor
sempre descalça
disfarça o amor com os dentes no meu braço
hora se faz de vadia
hora se faz de menina
causa hematomas em mim
e eu aguento
suporto
só pra mamar nas suas tetas sagradas
escorrego aos seus pés
onde é o meu lugar
as vezes te amo como uma puta
as vezes viro devoto como se você fosse uma santa.
Foda, André
ResponderExcluirMuito bom, cara.
ResponderExcluirvaleu
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