domingo, 14 de junho de 2015

Buda Hermafrodita.

despejadas madrugadas nas xoxotas sem pelo
bacanal improvisado
consumindo cocaína
no rabo das meninas
descendentes das orgias gregas
o desejo asfixiado
nas pupilas dilatadas
de quem sucumbi a feira das tentações
um pequeno inferno que se faz na terra
no meio de tanta droga, bebida e putaria
fico á vontade pra dar á luz a minha poesia
não tenho tempo pra metades
pratos requentados no almoço e na janta
vou fornicar com o mundo
contrariando a família
a porra da bíblia
o seu ciclo menstrual
escorrendo as horas dos relógio
pra despistar o apocalipse
examinar as safadezas quando acordar
e a ressaca ainda tiver judiando
tenha orgulho de ser tão depravado
sorria 
arrependimento é para os crentes
pessoas amargas
que se até deus existisse não gostaria deles.

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