sexta-feira, 27 de março de 2015

Tola.

a Lua morre afogada pela sua janela
teu perfume impregnado na minha alma
suas carícias são plenas
sussurra  obscenidades no meu ouvido
teu sexo embrulhado em papel crepom pra mim
regamos a noite com cerveja e maconha
confesso que amo outra
que traio por insegurança
você me entende
fico cego pelas marcas de biquíni no teu corpo
queimado pelo Sol das praias do sul
você também me entende
e passeia com as tetas na minha cara
teu orgasmo é como ver deus bêbado
sonho sozinho em arder nos teus pelos
diz me acha bonito
todo riscado
sequelado
me farto no teu ventre liso
porque sei que amanha retorno pro meu destino de miséria
de trepadas insignificantes
fracassando em copos de Whisky barato
tentativas ridículas no amor.

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