terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Estrela Decadente.

Não quero a admiração do seu pai
as cores que me cercam são errantes
não confundo teu sexo
com teu sangue
algumas trepadas xerocadas
cópias não me satisfazem
ah como eu queria enfiar meu braço na sua xoxota
disseminar chacinas imaginárias
a lógica de porra nenhuma de estar com você
mas contenho minha raiva em passos desequilibrados de  andador
me arrependo só dos crimes que não cometi
minha tragédia foi inesperada e medonha
continuo sendo o mesmo ordinário
em dias quentes sou contraditório
nossas brigas são dignas  de  platéia
nas noites frias me esquento nos teus pelos infames
cheio de segredos, mentiras e mistérios
nem minha ressonância magnética sabe dos meus problemas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário