quinta-feira, 10 de abril de 2014

Teus dedos de Sol. Teus olhos de Lua.

Hoje pra te fazer um poema de amor,
escutei Fundo de Quintal,
e deixei de lado meu estilo marginal,
porque é teu todo esse sentimento meu que dá pra sentir o sabor.

E te dou embrulhado pra presente,
tudo que há de pureza em meu coração,
algo tão bonito que nem um samba do Jamelão,
pois foi você que curou e transformou meu peito tão doente.

E é você e sempre sera meu amor maior,
pra não te ver sofrer eu não te trai,
te dedico uma canção da Leci,
e temperei minha vida com o sal do seu suor.

Na luz dos teus olhinhos esta meu axé,
fazendo amor todo dia até as 4 da manha,
escutando Zé Keti ou Adoniran,
te peço em casamento e  você não leva fé.

Você sempre disposta a me fazer um carinho,
sempre se entregando e se doando,
diminuindo seus passos pra me acompanhar andando,
me toca como a música do Nelson Cavaquinho.

E quando você me fala em eternidade,
e pra eu não te deixar você chora,
penso no chorinho do Paulinho da Viola,
e sei que esse amor é de verdade.

Você é minha única menina,
seu sorriso era a parte minha que faltava,
o amor que me procurava e eu nunca tava,
tão sincera como um samba da Clementina.

Sem você não dá mais pra viver,
pra dormir no teu peito,
com um samba do Aniceto,
e ser digno dos teus beijos receber.

Quando tarde da noite você faz café,
eu sei que Xangô te colocou na minha estrada,
numa quarta-feira em que você estava embriagada,
emocionante como na primeira vez que ouvi Jards Macalé.

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