quinta-feira, 27 de março de 2014

Confissões de um poeta maldito apaixonado e totalmente sequelado.

Estou perdido nos detalhes do seu corpo,
que importa se você não conhece Pixinguinha,
se todas as noites você diz ser só minha,
e me ama mesmo que eu esteja todo torto.

Achei em você uma fonte de inspiração,
na sua boca e no seu café
no seu cheiro está toda minha fé,
misturo meu veneno com a sua paixão.

E meu peito tinha se esquecido como é bom amar,
um anjo me beijou com a boca bêbada de conhaque,
apareceu assim do nada pra me resgatar,
me hipnotizou como o som dum atabaque.

Minha vida já esta dentro dos teus braços,
você pode fazer de mim o que quiser,
até o fim me conduz com teus passos,
não te troco nem te traio por outra mulher.

Cicatrizou  minha ferida,
com seus dengos, chamegos e carinhos,
eu que vivia uma vida totalmente perdida,
encontrei uma razão pra viver nos teus olhinhos.

Mesmo se eu nunca fizer fortuna e riqueza,
estarei feliz com você dormindo numa cama de solteiro,
me sentirei rico só com a tua beleza,
e vou te amar com a mesma intensidade do nosso primeiro fevereiro.

Outro dia eu pensei em te trair,
mas quando você fala que eu sou teu homem,
eu desejo te dar meu sobrenome,
e desisto da traição pra te ver sorrir.

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