terça-feira, 11 de março de 2014

A prostituta sorridente e o mendigo feliz.

Ela sempre me contava de uma tia dela
que era linda e
modelo que morou fora do país,  e também sempre dizia que me amava e nessas horas eu me calava.
Engraçado como as mulheres são comigo
ou elas me amam
ou
me
odeiam não existe
meio
termo.
Eu tinha roubado um carro numa sexta-feira e tinha umas sacolas de compras com roupas de mulher no porta-malas,
o carro foi pro desmanche e as
sacolas
levei pra casa.
Na segunda-feira eu ainda tava de ressaca do pó
mas decidi
colocas as
roupas
numa mochila e fui pedalando até a casa dela,
antes passei numa casa de massagem e dei uma saia pra Sheila a dona da casa,
passei também numa biqueira peguei dez conto de
maconha
eu sabia que a pretinha ia querer depois do sexo.

                                                            Cheguei na casa dela e  assoviei, mas ninguém respondeu
                                           resolvi chamar. A porta se abriu e na hora que eu vi aquela mulher
                               com um shortinho torando nas coxas uma bundona redonda e aquele decote pulando
pra
fora, eu soube que era  a "tia".


No sofá da sala eu acompanhava sua bunda
com
os olhos e disse: - A Clara me disse que você era linda eu só não imaginei que fosse tanto.

Ela me olhou com os olhos baixos e sorriu.

Ficamos umas três horas trepando
ela ficava atenta ao portão com
medo
da Clarinha chegar
e
eu
não
gozei.
                                                               Antes de ir embora apertei um baseado e nós fumamos juntos,
abri a mochila tirei as roupas e disse pra ela:
- Dividi entre as duas hein.
Ela disse: - Nossa.
                                             No portão ela me puxou pra perto dela e disse no meu ouvido:
- Te amo.

No caminho de volta pedalando eu pensava
que
aquilo
não
era
amor e
nunca mais procurei nenhuma das duas.

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