sábado, 9 de setembro de 2017

Teté.

to sempre em silêncio
atento aos passeios sinistros do tempo
elaborando péssimos argumentos pra justificar meus planos sujos
tráfico de crack e coquetéis molotov na minha mente
ontem foi dia sete
havia um diabo no telhado
respirando a noite
e eu com saudade não sei de que
tentando entender coisas sobre dinossauros e vaginas
ás vezes sozinho em casa pareço uma garota que só pensa em putaria
que ignora valores familiares 
e trepa na mesa do almoço ao meio-dia
eu queria ser uma capucheta com a linha bezuntada de cerol 
voando num céu todinho azul
sob esse mesmo sol
da América do Sul
dos amores falidos 
dos bandidos bem vestidos
onde há fartura de moleques bons de bola, putas e vícios 
essa merda parece um sonho bizarro

Nenhum comentário:

Postar um comentário