quarta-feira, 11 de maio de 2016

Anú Branco.

passeava o tempo nas suas costas
sob a legitimidade dos teus prazeres ilícitos
palmeia os bolsos
á procura do que te falta
seu vicio é o espelho
menina no cio
flutua de tesão pelas amigas e
amigos
gotas de colírio nos seus olhos castanhos
chora de bruços na cama
procurei amor na tua vagina
em todos os pedaços de você
descobri que o te falta
me falta também
no banho mijei no seu  pé
seu orgulho oculto de me ver
quase dois meses sem beber
sua boca recheada de ecstasy
senti o sol, a terra
o tom da tua voz
seu beijo invadindo minha alma
mas o destino cortou nossas asas e
te colocou longe de mim
tenho seu sorriso cintilante guardado numa gaveta

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