segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Chiclete de Morango.

maldito nó frouxo
passeou a morte pelo meu pescoço
das manhas de sexta-feira
sobraram as sequelas
não preciso que deixem a porta aberta
se a rua cabe bem aqui
na palma da minha mão
exibindo pra todas as garotas
o presente que o coma me deu
obrigado deus por me fazer ateu
imaturo e egoísta
mastigo veneno malandreado
das bocas de fumo
que esta em mim
ainda
quando fecho os olhos
explodo o mundo
estou farto
de mulheres chatas
de crianças birrentas
de evangélicos
de camisinha
e de poesia careta
quero um pouco do estrago
mais uma garrafa de conhaque
água nos pulmões
um 22 enferrujado
trepar todas as tardes
as morenas e suas mágicas
coxas
tóxicos e alucinógenos.

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