domingo, 19 de julho de 2015

Dorme.

meu samba começa
na sua panturrilha
quando sorrio no pensamento
te mostro minha vida fodida
pra não te ver bocejar
pra te ver tirar a roupa
e fazer bolinhas de haxixe
a poesia acontece
na margem da minha loucura
você resplandece
corre um rio de águas cristalinas
nas suas entranhas
tua maneira de debochar
de mim
e me xingar de filho da puta
quando separo teus
lábios vaginais com a
língua
teu corpo de beira de piscina
escandaliza minha retina
 sempre morena
transa com  o sol todas as manhas
e molesta meu espírito
em noites sem esperança
adoecidas pelo teu sexo de mulata-show.

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