domingo, 24 de maio de 2015

Festejar Na Contra-Mão.

vesti o traje do cafajeste
e obedeci o instinto de macho
que corrompe as filhas dessa elite devassa
num menage demente
violo a retina das duas com minha tendência suicida
pra esquecer da vida
uso a obscenidade
orifícios expostos na minha cara
pedidos indecentes de quem não acredita em nada
espalhando cheiro de sexo pelo quarto de motel
e realizo o sonho inconsciente
de todo homem
garotas bonitas são perigosas
e elas adoram quem não presta
queimam em silêncio
chupando meu pau
não pedem flores
fidelidade
não exigem que eu as ame
desde que eu trepe bem
ninguém aqui reza o pai nosso
amar está fora de cogitação
pensei nisso quando pedi pra trocarem a camisinha.

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