sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Diaba Doente.

Quente como brasa
jurou por fogo na minha casa
xingou minha namorada
chorou, rasgou sua roupa
fez barulho
desperdiçou seu charme
mordeu minha boca
engoliu meu pau
me pediu um filho
seu perfume ficou no meu corpo
mas não em mim
zombou do meu amor
elogiou nossas trepadas
ocupou minha tarde
degustadora de sêmen
gemendo obscenidades na quarta-feira de cinzas
morena de tetas lindas
que confessa pecados pequenos
de menina virgem
e esconde seu sofrimento no meio das coxas
não tem certeza de nada
suando e sem roupas no meu sofá
boicota paixões na cama de desconhecidos
sorri quando bate o desespero.

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