segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Sol das Duas.

Eram duas e meia da tarde
lá fora o sol brincava com a humanidade
aqui dentro
ela cavalgava em cima de mim
eu apertava suas tetas contra a minha cara
poderia morrer naquele instante
não precisava de nenhum amor
preferia trepadas sem hora marcada
á obrigações idiotas
seu suor pingava no meu peito
a gente nem se conhecia
ela disse que se masturbava lendo minha poesia
que se desmanchava de tesão por mim
que sabia da minha história
sua juventude iluminou minha rua
fotografei sua adolescência com a máquina da minha memória
ela não se importava com minhas sequelas
se divertia com a boceta na minha cara
gemia baixinho sem pudor
mirava meus olhos com os seus olhos claros como o dia
me falou que eu transava bem
eu sorri
ela também sorriu
me deu um beijo e se despediu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário