quinta-feira, 6 de março de 2014

Cala a boca meu amor.

 No mesmo dia que a Amanda mordeu meu braço ela me disse com lágrimas nos olhos que eu nunca iria amar
ninguém, entre gritos e palavrões,
como eu odeio ver mulher chorar
ela soluçava e rogava pragas,
- Te odeio seu  filho da puta.
Eu evitava olhar em seus olhos e ensaiava palavras pra tentar acalma-la mas não saia nada de minha boca,
deveria ter feito
mais
fono.
A Amanda era uma morena bonita,
barriga, bunda e coxas de
academia,
meio precipitada e inexperiente,
eu nunca quis que ela me amasse
nem
nunca á
amei,
mas logo na primeira semana que ficamos juntos ela se confessou por mensagem "Te amo".
Te amo  era a última coisa que eu queria de
uma colegial.

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