quinta-feira, 25 de setembro de 2014

A Navalha no Bolso da Garota Suicida.

Minha língua gosta de passear
pelo teu corpo
comungar teus orgasmos suados
de frequência astral
com os dedos no seu rabo
poluo teu sorriso com indecências
que jorram da minha boca
a carne em êxtase
devoro tuas silhuetas
louvo a ancestralidade
o sangue negro que corre na minha alma
flerto com o diabo
enquanto invado tua xoxota
incendeio tuas tetas
meus elogios obscenos
tecem sua pele de seda
com ideias tolas de eternidade
assumo seu fogo
não nego meu amor por você
fodo com a tua lucidez
tua razão perdida em noites bêbadas
na cama de outros caras
admiro tua boca
de ilusões violentadas
e tempestades nefastas.

Um comentário:

  1. Puta que pariu, Andre! É um poema mais lindo e forte que o outro. Já sou tua fã!

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