sábado, 4 de janeiro de 2014

Ela tirou meu coração com as mãos e sem anestesia.

Anahy, Anahy, Anahy,
você que na hora errada quis levar meu coração,
agora você aparece e sem anestesia tirou ele com a mão,
tanta delicadeza nos traços de uma só mulher nunca vi.

Na noite de ano-novo você toda de branco,
em seus olhos havia um pouco de dor,
te admirei de longe como quem admira um santo,
e em minha cabeça fiz mil planos de amor.

Anahy quando eu te vi tive certeza que você daria poesia,
quis te ver nua,
na minha cama pela janela olhando a Lua,
e você abriu meu peito sem anestesia.

Você me viu em coma numa UTI,
num quarto frio do quinto andar,
pensando que eu iria morrer e nunca mais poderia amar,
mas a morte não me quis e agora eu te quero Anahy

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