Eu não quero a divina salvação,
nem seus perfumes caros e suas roupas de marca,
nem sua mesa farta,
eu quero a atitude e coragem de Virgulino Lampião.
Eu to cagando e andando pra sua conta no banco,
pra sua casa com piscina,
e pra sua filha Richthofen assassina,
prefiro ficar na margem sempre no canto.
Eu não quero suas drogas sintéticas,
nem seus corpos sarados,
talvez eu até trepe com suas esposas patéticas,
e venda crack pros seus filhos viciados.
Quero cagar no seu tapete novo,
roubar seu carro mais potente,
e no final da sua vida eu te veja impotente,
pra eu comer sua mulher de novo.
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