terça-feira, 13 de agosto de 2013
Do passado.
Espero que ela jamais me esqueça,
que um dia ainda queira voltar atrás,
e que no escuro do seu quarto me reconheça,
saiba que como eu a amei, ninguém mais faz.
Que ela admita que desejei fazer no seu ventre meu jardim,
e que pra ela me entreguei de corpo e alma,
admita que por ela eu daria um rim,
e por um tempo foi ela a dona da minha calma.
E saiba também que amei teu corpo,
e que como de costume fui infiel e depois chorei por ela,
e quando ela dormia era eu que cuidava do seu sono torto,
e quis um dia morrer naquele sorriso branco dela.
E que foi com ela que descobri o amor,
e á amei como um virgem, descobri nela algo puro,
e me machuquei e gostei daquela dor,
e hoje beijando outro seio, lembro ainda lembro daquele corpo escuro...
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